Chega de viver de acordo com aquilo que os outros definiram como condição para o nosso sucesso. O excesso de estimulação, os meios de comunicação e até mesmo os cursos de formação, muitas vezes dificultam nosso dicernimento entre o que somos, podemos e o que devemos fazer. Também nos perdemos na caminhada pelo excesso de zelo ou, simplesmente, porque esquecemos da base fundamental da vida: o livre arbítrio.

Nos iludimos em relação a nós mesmos, privilegiando bens materiais e conduzindo a carreira de modo a perdermos o sono e a saúde. Nos isolamos no que consideramos competência e chamamos erroneamente de autoconhecimento a aproximação com o personagem que criamos.

Precisamos resgatar nossa essência, nossos valores que deixamos de lado quando nos separamos dos nossos pais e da nossa infância. Mas, para isso, precisamos não apenas conhecer a nós mesmos. Precisamos de um re-conhecimento. Rever conceitos, valores e paradigmas. Sem sustos, sem medos, sem agressões ou autopunições.

Reconhecer a nós mesmos implica em iniciativas que permitam a mudança desejada e o desenvolvimento do nosso ser. Precisamos ser mais protagonistas e menos coadjuvantes do nosso processo de vida.

Já é hora de superar as amarras das limitações com amor e com a potencialização das nossas forças e da nossa harmonia interna, da nossa habilidade física, mental e espiritual. Apenas desta forma conquistaremos uma condição que nos propície uma melhor convivência com os outros, base fundamental para a liderança nos papéis que ocupamos.

Não podemos protelar, especialmente, o redesenho da nossa trajetória para um convívio divino com a nossa vida futura. Essa condição, que impacta na vida de muitos é a verdadeira liderança para uma nova era.

A decisão de assumir o controle da nossa história para a consolidação de um efetivo desenvolvimento holístico é um ótimo início para este novo caminho.